foda-se, agora que eu já me matei com o radiohead vou botar um som pra levantar os ânimos, e foda-se de novo, desce a dose que eu quero é maaaaaaaaaais! Toca raaaaage!
01 People of the Sun 02 Bulls on Parede 03 Vietnow 04 Revolver 05 Snakecharmer 06 Tire me 07 Down Rodeo 08 Without a Face 09 Wind Below 10 Roll Right 11 Year of the Boomerang
Cd até interessante do radiohead, posterior ao Kid A, eu achei que eles alcançaram o ponto certo entre a viagem no eletronico e a pegada do organico. Porra, ainda mais pro meu momento "ressaca moral", perfeito, já estou com minha tramontina na mão, pronto para enfia-la no pescoço. Vou dar o play aqui...
1. Packt Like Sardines In A Crushd Tin Box 2. Pyramid Song 3. Pulk Pull Revolving Doors 4. You And Whose Army 5. I Might Be Wrong 6. Knives Out 7. Morning Bell - Amnesiac 8. Dollars & Cents 9. Hunting Bears 10. Like Spinning Plates 11. Life In A Glass House
Clipe fofucho do cake. ahahahahha. Mas na moral, esse arranjo ficou muito foda, da música do bread, e o próprio clipe ficou muito bom, vale a pena ver.
Esse é o melhor deles. Se você não gostar, pode dizer com tranquilidade que vc não gosta do cake.
1. Frank Sinatra 2. The Distance 3. Friend is a Four Letter Word 4. Open Book 5. Daria 6. Race Car Ya-Yas 7. I Will Survive 8. Stickshifts and Safetybelts 9. Perhaps, Perhaps, Perhaps 10. It's Coming Down 11. Nugget 12. She'll Come Back to Me 13. Italian Leather Sofa 14. Sad Songs and Waltzes
O cake é o tipo da banda que faz o feijão com arroz básico, dentro do pop mais com muita qualidade, flertando folk, rock, soul, jazz. É uma banda bem interessante, algumas canções chatinhas, mas na média, tem várias que valem a pena. Nesse cd eu destaco a malhadíssima porém não menos legal Short Skirt/Long Jacket e Meanwhile, Rick James... Mas o cd todo é bem bacana, é um dos melhores deles.
01 - OPERA SINGER 02 - MEANWHILE, RICK JAMES... 03 - SHADOW STABBING 04 - SHORT SKIRT/LONG JACKET 05 - COMMISSIONING A SYMPHONY IN C 06 - ARCO ARENA 07 - COMFORT EAGLE 08 - LONG LINE OF CARS 09 - LOVE YOU MADLY 10 - PRETTY PINK RIBBON 11 - WORLD OF TWO
01. Sound Of The Ghost 02. Song For Wolfie 03. Love Of A Woman (feat. Darondo) 04. 3rd Element 05. Para Los Ninos 06. Horny Tickle 07. Percy On The One 08. Rocktober 09. Alla Oscar 10. Good Omen 11. Swap Meet Me At The Corner 12. Last Time For Your Mind
CARALHOBUCETAPORRACUVACALOCAGALAGONORRÉIASEBOZERAPODRELINGUIÇAAAAAAAAAAA!!! Esse som é doido! baixei a pouco num blog incrível que eu achei (aqui), e essa porra é totalmente esquizofrênica, alucinada! É sério, eu NUNCA ouvi nada igual, misturar grind com música de bebe, jazz, progressivo, reggae e a porra toda, não dá pra definir. É MUITO, MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO (pausa pra respirar) MUITO MUITO MUITO doido! Isso da tontura, vertigem, convulsões, caraaaaalho, eu mal to conseguindo escrever. Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões, baixem por conta própria, depois eu não quero ver ninguém me processando por ter metade do cérebro frito! Boa sorte nessa jornada...
1. Grand Guignol (17:40) 2. La Cathédrale Engloutie (6:24) 3. Three Preludes Op. 74: Douloureus, Déchirant (1:17) 4. Three Preludes Op. 74: Très Lent, Contemplatif (1:42) 5. Three Preludes Op. 74: Allegro Drammatico (:48) 6. Prophetiae Sybillarum (1:46) 7. The Cage (2:00) 8. Louange Á l'Éternité de Jésus (7:07) 9. Blood Is Thin (1:00) 10. Thrash Jazz Assassin (:45) 11. Dead Spot (:31) 12. Bonehead (:51) 13. Piledriver (:33) 14. Shangkuan Ling-Feng (1:14) 15. Numbskull (:29) 16. Perfume of a Critic's Burning Flesh (:24) 17. Jazz Snob Eat Shit (:24) 18. The Prestidigitator (:43) 19. No Reason to Believe (:26) 20. Hellraiser (:39) 21. Torture Garden (:35) 22. Slan (:23) 23. The Ways of Pain (:31) 24. The Noose (:10) 25. Sack of Shit (:43) 26. Blunt Instrument (:53) 27. Osaka Bondage (1:14) 28. Shallow Grave (:40) 29. Kaoru (:50) 30. Dead Dread (:45) 31. Billy Liar (:10) 32. Victims of Torture (:20) 33. Speedfreaks (:48) 34. New Jersey Scum Swamp (:41) 35. S&M Sniper (:14) 36. Pig Fucker (:23) 37. Cairo Chop Shop (:22) 38. Facelifter (:54) 39. Whiplash (:19) 40. The Blade (:35) 41. Gob of Spit (:18)
Neste exato momento eu dou play nessa bagaça, e já venho aqui para postar esta maravilha, que já soa muito bem aos meus ouvidos. Nem ouvi ele todo, ainda faltam incríveis 67 minutos que eu tenho certeza que serão prazerosos (exceto pelo fato de ter que digitar algumas notas fiscais no trabalho), mas por ser fã incondicional do trampo dele, da capacidade dele, eu não tenho dúvidas que é um ótimo cd pra incrementar a lista das pérolas deste blog. Sem mais palavras...
1. Madlib - For My Mans (Prelude) 2. Madlib - The Mystery (Dilla’s Still Here) 3. Madlib - Beat Provider (Through The Years) 4. Madlib - J’s Day Theme #3 (Support) 5. Madlib - In Jah Hands (Dilla’s Lament) 6. Madlib - Get Dollaz (24-7) 7. Madlib - The String (Heavy Jones) 8. Madlib - Two For Pay Jay (No Dough, No Show) 9. Madlib - No More Time? (The Change) 10. Madlib - Do You Know? (Transition) 11. Madlib - Dirty Hop (The Shuffle) 12. Madlib - Floating Soul (Peace) 13. Madlib - Infinity Sound (Never Ending) 14. Madlib - Rolled Peach Optimos (Call Day) 15. Madlib - The Main Inspiration (Coltrane Of Beats) 16. Madlib - The Get Over (Move) 17. Madlib - Shades Of Pete (Super) 18. Madlib - King Chop (Top Line) 19. Madlib - Anthenagin’ (?) 20. Madlib - Sacrifice (Beat-A-Holic Thoughts) 21. Madlib - Rebirth Cycle (Super Soul) 22. Madlib - Dil Cosby Interlude 23. Madlib - Dill Withers Theme 24. Madlib - First Class (The Best Catalogue) 25. Madlib - Lifetime (Lifeline) 26. Madlib - The Electric Zone (Plugged In) 27. Madlib - So Much (Music) 28. Madlib - Smoked Out (Green Blaze Subliminal Sounds) 29. Madlib - Another Bag Of Bomb (No Seeds) 30. Madlib - All Love (The Movement) 31. Madlib - Detroit Playaz (Gator Walk) 32. Madlib - Blast (Computer Rock) 33. Madlib - J.B. & J.D. (Interlude) 34. Madlib - Never Front (Ears Up) 35. Madlib - Dillalade Ride (Contact High) 36. Madlib - Suffer (Concetration) 37. Madlib - Show Me The Good Life (Chip Stack) 38. Madlib - Slapped Up (Snap N’ Clap) 39. Madlib - Another Batch (Play It Again) 40. Madlib - Full Figure Pockets (Pay Jay) 41. Madlib - Smoke Interlude (Hawaiian Punch) 42. Madlib - The Sky (Beyond Sight)
Half Nelson é uma expressão usada na luta livre para designar uma situação de imobilização. A expressão é perfeita para o ofício do professor, e neste filme o que se vê é isso. Mas sem clichês, lugares comuns, frequentes nesse tipo de filme. Na verdade, a teoria que eu mais simpatizo, e consequentemente aceito dentro da idéia de ensinar neste sistema bancário e excludente que é a escola atual, é a da eterna negociação entre docentes e discentes, da ajuda e aprendizado mútuos, da relação que extrapola o limite, a barreira, a parede da atividade curricular para poder produzir juntos, e não ensinar sozinho, algo prático, algo útil, para se fazer sentir a palavra, a narrativa, a experiência e o conhecimento. Essa teoria (aproximadamente), juntamente com uma espontaneidade, um poder de real que extrapola a situação teatral (méritos aos atores, em especial ryan gosling, perfeito, e que inclusive foi indicado ao oscar de 2007) explodem na tela num filme realista, sem maniqueísmo, sem heróis e vilões bem definidos. Um excelente filme com um orçamento pífio (700 mil dólares), provando que a proporção orçamento-qualidade não funciona de maneira tão perfeita. Recomendo muito, principalmente para aqueles que exercem esta triste profissão (para os dias de hoje) de "Sofressor": o final pode ser revelador!!!
"Dan Dunne (Ryan Gosling) trabalha como professor em uma escola secundária, localizada na vizinhança pobre do Brooklyn. Desiludido com a realidade, ele não cumpre o currículo padrão da escola e tenta, de alguma forma, incentivar seus alunos a estudar os direitos alcançados com a Guerra Civil americana. Para tanto Dan tenta ensiná-los a pensar por si próprios, incentivando a troca de trabalhos entre eles. Porém fora de sala Dan recorre às drogas para superar a desilusão. Um dia ele é pego, logo após uma aula, por uma de suas alunas, Drey (Shareeka Epps). Apesar da diferença de idade e das condições sociais, eles aos poucos tornam-se bons amigos."
Muito pesado, muito sentimental!!! Só escutem a faixa-título... ela vai valer a conta da internet desse mês!
1. Is It Because I'm Black? 2. Come Together 3. Together Forever 4. Concrete Reservation 5. Black Balloons 6. Walk A Mile In My Shoes 7. I'm Talkin' 'Bout Freedom 8. Right On
De novo, música! Voltarei com um som muito doido, que mais uma vez o rap me deu condições de sacar. É bem verdade que eu já tinha observado este cd em vários blogs, mas nunca tive a moral de baixa-lo. O tempo passou, e enquanto ouvia com muito agrado a mix que o Dj Rob Swift fez, a música 7 CHA-POU o meu cabeção de um jeito que eu fiquei desesperado por este cd. O nome da música é Harlem Hindòo, e na mix, Rob Swift joga só uns riscos, com muita qualidade, diga-se de passagem. Daí o meu conhecimento enciclopédico (humildade é o caralho hahaha) já remeteu a De la Soul, Ego Trippin Part 2, do cd Buhloone Mind State, de 1993. É o mesmo sample. Ainda tem o the roots, Stay Cool, beat fuderosíssimo, que eu vou colocar aqui também. Viagem nesse som...
1. Honey Pot 2. Mess Around 3. Calypsoul 4. Long Gone 5. Sweetlips 6. Girl 7. Love Ya' Baby 8. Sunday - Goin' To Meetin' Time 9. Snap Back 10. Harlem Hendoo 11. Ludwig
Opa, não se deixem levar por esta péssima tradução do título do filme, nem pela capa de naipe comédia pastelão americano estilo "dude, where is my car"! Este filme de Goran Dukic (valha) usa uma ambientação meio estranha, emo demais pra se levar a sério, mas a idéia do filme, desde a leitura da sinopse me agradou. Zia, o personagem principal, se mata (começou a NxZeradagem) logo nos 5 minutos iniciais, antes mesmo da apresentação do título do filme. Então, começa a parte mais legal do filme, que é a criação do "além" dos suicídas, que é a mesma bosta do mundo normal, só que um pouco pior. Ele se anima quando sabe que a sua namorada (unica coisa que lhe agradava no mundo dos "vivos") também se suicidou, e está neste além. Ele se junta a um roqueiro doidão que vive com a sua família (todos se suicidaram rsrs) e a uma garota que pede carona na estrada, alegando estar alí naquele mundo por uma trágica fatalidade, e vão procurar a tal namorada. Muitas críticas são alavancadas contra o final do filme, eu achei que fez todo o sentido, mas... FODA-SE o final, o interessante é que o filme é non-sense, surreal, e até gostoso de assistir, com trilha de muita gente que se matou, e participação especial de... TOM WAITS! Destaque para o primeiro trampo de Zia no além, Pizzaria Kamikaze (hahahahaha) e para a incrível sacada do fundo do banco no carro, onde tudo que cai, se perde. No mais, minha capacidade de narração de história de filmes é uma merda, portanto, vou mandar o trailler e os 10 min iniciais, e fiquem a vontade pra procura-lo
10 MINUTOS INICIAIS (não ta dando pra incorporar aqui, mas vale muito a pena assistir)
Cinema: pirações, paixões, deslumbramentos, estonteamentos, viagens a mil lugares... isso tudo acontece dentro de mim no velho estilo 24 quadros por segundo. Na moral, é a arte em excelência, a arte que engloba todas as outras artes, e a que mais me deixa perplexo pela imensidão de possibilidades. Poesia no estado mais evoluído que um ser humano conseguiu encontrar. Pois bem, não coloquei algumas coisas que penso sobre cinema dentro do blog porque acreditava que este espaço era só para música, algo que eu conheço mais (enciclopedicamente falando), e pelo objetivo principal do blog, que é disponibilizar links externos, links que correm na internet, e que diminuem a lógica básica do mundo capitalista em que estamos inserido, que é a relação estreita entre poder aquisitivo – abrangência cultural. A internet está aí pra quebrar isso. No entanto, como não costumo baixar tantos filmes, prefiro comprar (lógico que falsiê, o famoso piratão) ou assistir nos próprios canais (lógico que não é na globo), isso acabou me impedindo de expor aqui o que eu gosto. Mas foda-se, eu quero falar. Assisti um filme que me deixou meio encabulado, e eu gostaria de abrir a discussão (meio monólogo, na paz eu entendo) e indicar uma coisa que eu gosto, de repente você está perdido por aqui, lê, resolve assistir, e está aí o meu principal objetivo com o blog que é afetar as pessoas.
Festa da Menina Morta é um filme de Matheus Nachtergaele (eu assumo, colei da capa do filme esse nome escroto que eu nunca decorei rsrsrsrs), uma coisa muito nova e interessante pra mim, pois sempre gostei do trabalho dele, principalmente nos filmes de Cláudio Assis (Amarelo Manga, Baixio das Bestas), que na verdade foi uma das principais influências pra essa realização audaciosa, e de onde Matheus se apropriou, além da experiência, do trabalho de Hilton Lacerda no roteiro e de Dira Paes, como sempre muito boa (escolha o sentido que quiser na interpretação, ta valendo), o que me faz chorar toda vez que vejo atores como ela em novelas. Tudo bem, isso é outro assunto e não pretendo esculachar o ganha pão dela.
O cenário é absolutamente perfeito pra temática do filme, que é sincretismo, heterogeneidade, penetrando fundo (ui) a religiosidade, na verdade a fundação, este incrível desejo humano de criar fé, elevar santidades, diante de mistérios que o universo impõe. A morte faz uma linha de passe incessante com esta religiosidade, e a preparação para a festa serve de pano de fundo para a apresentação imagética do conteúdo, do tema, e das relações. O filme é peso,se você bobear só vai acordar no fim mesmo, ou nos gritos de Daniel Oliveira, que representou de forma extremamente Nachtergaeleana (perdoe-me o neologismo) um santo, mas não só santo. Muito gay, é! Bicha mesmo, não to falando de homossexualismo, eu to falando de viadagi. E pra piorar/melhorar, conserva uma relação incestuosa com o pai, um beberrão interpretado pelo sempre bêbado escroto buckowisckiano (ta certo isso?) Jackson Antunes. Esse santo promove sempre essa festa em favor do milagre que ocorreu, em uma história de uma menina que foi comida por um urubu... Enfim, não vou aprofundar essa parte, em parte pelo prazer da revelação do filme, em parte até porque nem eu entendi direito. Fala-se em ressureição, mas ressureição eu não vi! Prefiro concordar com o personagem de Juliano Cazarré: não há milagre algum! Essa é a idéia, Tadeu a toda hora contesta a religiosidade (não a espiritualidade), contesta sua vida simples e laboriosa, a pobreza, a festa. Não basta só dizer que ele é “do-contra”, na verdade ele precisa desafogar, o primeiro plano do filme demonstra isso, ele precisa de luz. E talvez seja ele mesmo o elemento chave do filme.
O elenco ainda conta com a colaboração de Cássia Kiss e Paulo José, e com muuuuita gente da própria comunidade, que é o ponto extremamente positivo deste filme. O filme trás muito disso, da espontaneidade e da verdade do local. Esse é o cinema atual, a gente ta vivendo isso, e temos que destacar isso. Pra provar o que eu to falando, basta assistir a cena da dança do mestiço índio Douglas, colocando toda a heterogeneidade da qual eu falei, essa mestiçagem que ultrapassou o lado biológico e completa a idéia de mundo em que vivemos, e porque não, um pouco de Oswald dentro da tela, que se junta às vozes marcantes (até demais, mas que caiu bem na hora) do MPB-4, preenchendo assim a Mise em Scène como um quadro poético que enche os olhos.
O filme ganhou mais de 20 prêmios por esse mundão a fora, esteve na lista de Cannes, e foi inclusive aplaudido lá, o que, ao meu ver, foi o maior prêmio. Já é de conhecimento de todos que os filmes que freqüentam a listinha de Cannes não são dos mais digeríveis. Muita atenção ao ver esse filme, ele é denso, pesado. Só não vale dormir nos 20 primeiros minutos e criticar depois; é preciso testar a inteligência, e colocar os nervos na ponta do projetor, da televisão, onde quer que seja: coração atento, mente aberta, e essa película com certeza vai agradar.
Oh My FUckin God!!! Na preparação pro post anterior eu me deparo com isso aí, o mascarado alucinado com o alquimista das produções, esse encontro não poderia dar em outra coisa: Musica pirada. (MF) Doom sampleou as parada de Hopkins, e ficou extremamente cabuloso. Hoje eu to pagando de "El Patrón", portanto: chega junto na psicoatividade!
1. Change The Beat 2. My Favorite Ladies 3. Melody 4. Impending Doom 5. Vomitspit 6. Air
Olha só, atendendo a pedidos num dos poucos comentários que recebo nessa budega hahaha, ESSE É O CARA! Na verdade a frase mais pertinente seria a clássica "quem é esse cara?" Madlib, Dj Shadow, Shaw Lee, ninguém sabe ao certo. A história mais ou menos oficial que corre seria a de que Hopkins é filho de um grande produtor da Motown dos anos 70, e que consequentemente tem todas as manhas de gravação, masterização e por aí vai. A parada mais cabulosa é que ele mora num lugar extremo, distante, eremita totaaal, onde produz suas músicas, que depois são enviadas para as suas filhas, pra finalizar o processo. São várias as lendas, a questão mais concreta é que a música desse doidão é A-LU-CI-NA-DA! Efeito explosivo dentro da mente, se você se deixar levar entra em estado de transe facin! Com o cigarrinho de artista então, você vai na lua!! (rsrsrs) Experimente mais este psicoativo musical (e esse é forte hein):
Clutchy Hopkins Meets Lord Kenjamin - Music is My Medicine (2009)
Esse aqui é o mais novo trabalho dele (ao menos o que eu conheço), e que teve como primeira inovação esse tal Lord Kenjamin, que eu desconheço completamente. A grande viagem do trampo é a introdução de um ritmo mais jamaicano, caindo pro reggae, dub, mas sem deixar de lado o principal do trabalho dele, funk, soul, r&b, jazz e a porra toda! Peso! Destaque para a mixagem vintage, dando aquele ar mais que agradável de música dazantiga, e inclusive usando muitois instrumentos vintage.
1. The Old Spot 2. Brother John 3. Cold And Wet 4. Riff Raff Rollin 5. Lord Kenji 6. Doty's Leslie 7. Tune Traveler 8. Shadowfish 9. Gourds Of The Desert 10. Turtle Rock 11. Heavy Hands
BAIXAR (O link do Rapidshare está quebrado, mas os outros estão de boa!)
Shawn Lee & Clutchy Hopkins - Clutch Of The Tiger (2008)
Foi com essa pedra que eu conheci o trabalho dos dois, e foi amor a primeira vista (ai, que meigo), chapei na hora no som, pensei no mesmo momento, é isso que eu quero dar para os meus ouvidos, a melhor qualidade possível, viagens alucinadas a vários lugares. Esse cd é demais, e tudo o que eu falar pode (e deverá) deturpar a viagem que é pegar esse cd e ouvir de cabo a rabo. Voilà!
01 Full Moon 02 Two Steps Back 03 Things Change 04 Bill Blows It 05 So Easily, So Naturally 06 Leon Me 07 Dollar Short 08 When I Was Young 09 Across The Pond 10 Bad Influence 11 Till Next Time 12 Indian Burn
BAIXAR (O link do Rapidshare está quebrado, mas os outros estão de boa!)
Esse disco tocou demais no meu playlist, na época (breve) de minha experiência como professor de artes. Pura inspiração, transcedência e excelência musical, a musicalidade desse cara toca qualquer um. Perfeito pra um fim de tarde, com uma caminhada despretensiosa esfumaçada. Ficou muito conhecido pelo célebre poema cantado "The revolution will not be televised", frase que virou slogan contra-cultural, e veio a calhar no momento pelo qual os EUA e o próprio mundo passava. Mas eu ainda atento ao resto do cd, por acha-lo ainda melhor. Lady day and John Coltrane é massa demais. Muito bom, vale a pena demais baixar. É histórico.
THE REVOLUTION WILL NOT BE TELEVISED
You will not be able to stay home, brother. You will not be able to plug in, turn on and cop out. You will not be able to lose yourself on skag and skip out for beer during commercials, Because the revolution will not be televised.
The revolution will not be televised. The revolution will not be brought to you by Xerox In 4 parts without commercial interruptions. The revolution will not show you pictures of Nixon blowing a bugle and leading a charge by John Mitchell, General Abrams and Spiro Agnew to eat hog maws confiscated from a Harlem sanctuary.
The revolution will not be televised. The revolution will not be brought to you by the Schaefer Award Theatre and will not star Natalie Woods and Steve McQueen or Bullwinkle and Julia. The revolution will not give your mouth sex appeal. The revolution will not get rid of the nubs. The revolution will not make you look five pounds thinner, because the revolution will not be televised, Brother.
There will be no pictures of you and Willie May pushing that shopping cart down the block on the dead run, or trying to slide that color television into a stolen ambulance. NBC will not be able predict the winner at 8:32 or report from 29 districts. The revolution will not be televised.
There will be no pictures of pigs shooting down brothers in the instant replay. There will be no pictures of pigs shooting down brothers in the instant replay. There will be no pictures of Whitney Young being run out of Harlem on a rail with a brand new process. There will be no slow motion or still life of Roy Wilkens strolling through Watts in a Red, Black and Green liberation jumpsuit that he had been saving For just the proper occasion.
Green Acres, The Beverly Hillbillies, and Hooterville Junction will no longer be so damned relevant, and women will not care if Dick finally gets down with Jane on Search for Tomorrow because Black people will be in the street looking for a brighter day. The revolution will not be televised.
There will be no highlights on the eleven o’clock news and no pictures of hairy armed women liberationists and Jackie Onassis blowing her nose. The theme song will not be written by Jim Webb, Francis Scott Key, nor sung by Glen Campbell, Tom Jones, Johnny Cash, Englebert Humperdink, or the Rare Earth. The revolution will not be televised.
The revolution will not be right back after a message about a white tornado, white lightning, or white people. You will not have to worry about a dove in your bedroom, a tiger in your tank, or the giant in your toilet bowl. The revolution will not go better with Coke. The revolution will not fight the germs that may cause bad breath. The revolution will put you in the driver’s seat.
The revolution will not be televised, will not be televised, Will not be televised, will not be televised. The revolution will be no re-run brothers; The revolution will be live
Tracklist:
1. The Revolution Will Not Be Televised 2. Save The Children 3. Lady Day and John Coltrane 4. Home is Where the Hatred Is 5. When You Are Who You Are 6. I Think I'll Call It Morning 7. Pieces of a Man 8. A Sign of the Ages 9. Or Down You Fall 10. The Needle's Eye 11. The Prisoner